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Quando se está pronto para a cura o universo clareia

Eu passei a minha infância indo sempre com meus pais para ranchos na beira de um Rio de águas escuras. Eram maravilhosos aqueles passeios. Eu fazia muitas coisas com os amigos que iam junto, uma delas era ficar brincando e "nadando" no Rio. Eu era muito pequena quando começamos a fazer esses passeios, nem lembro ao certo a idade.  Meus amigos faziam brincadeiras quando estávamos na água que me causaram um impacto, um trauma e medo de águas mais escuras, inclusive afetou o aprender a nadar.  Eu não tinha consciência disso, estava no meu inconsciente e achava que o meu medo vinha do medo da minha mãe. Nessas brincadeiras, eles passavam gravetos nas minhas pernas, mergulhavam e puxavam o meu pé, repetidas vezes, durante um bom tempo. Eu era tão pequenina e indefesa que aquelas brincadeiras me deixaram traumatizada.  Não compreendia muito bem sobre o funcionamento de traumas, tive muitos ao longo da vida e com os estudos na psicologia, fui compreendendo que os traumas ficam gravados no corpo. O corpo carrega uma memória celular. (Explico esse funcionamento mais adiante). Eu entrei profundamente nesses estudos e fui compreendendo o funcionamento dos meus traumas no meu corpo. E isto possibilitou ir curando eles em sua raiz.

Uma coisa que eu tenho aprendido com os mistérios do Universo é que quando estamos prontos, a cura se apresenta e tudo começa a clarear... Eis o funcionamento.

Cura de traumas sentidos no corpo


Os traumas ficam implícitos e inconscientes, mas trazem sintomas visíveis.


Eu me curei de tantos outros traumas e esse eu ainda não tinha compreendido... Mas o universo pegou a sua lanterna e colocou bem em cima da minha cabeça hoje, quando estava observando a lagoa após uma corrida. 

Quando adolescente, tive uma experiência muito marcante. Fui a um "parque de diversões" no meio do oceano. Tinha trampolins, escorregadores, várias coisas legais. Eu olhava lá de cima do trampolim para aquelas águas escuras e o meu corpo me enviava sinais de que era perigoso. A adrenalina que sentia era algo surreal, eu queria estar pulando como as outras pessoas, queria não sentir esse medo. Foi uma das experiências mais marcantes da minha vida. Porque eu tive coragem e pulei! E fiquei tão feliz com aquela experiência. É difícil explicar o que eu senti, mas foi um misto de intensa alegria, superação e medo ao mesmo tempo. 


Outra experiência marcante. Há uns 4 anos, fui para Brotas (SP) e resolvi fazer Rafting (haha) As fotos são hilárias, porque o meu rosto conta o misto de sensações e emoções que eu estava sentindo. No meio do Rio, tinha uma parte sem corredeiras e todos podiam pular. Eu pulei! Mas o medo veio ativar minhas memórias celulares. Não me lembrava que o medo vinha com a sensação de que algo podia puxar meus pés, eu apenas sentia muito medo.


Na piscina com águas cristalinas eu nado "cachorrinho", ensaio umas braçadas, mergulho! Consigo ficar tranquilamente onde não sinto os pés no chão. O medo não é de água... O medo é de águas escuras e da sensação que algo vai me puxar pelos pés. 


Funcionamento do trauma conectando campo emocional e físico

Toda vez que sentimos alguma emoção, seja ela boa ou ruim, produzimos hormônios. Cada emoção envia informações para as glândulas que produzem esses hormônios e eles enviam sinais/ sintomas para o nosso cérebro e para o corpo. 

Com o tempo e com situações repetidas, esses sinais se transformam em memórias celulares e consequentemente, físicas. 

Quando há um trauma e entramos em contato com algo específico e que nos remete àquela experiência, vamos apresentar os sintomas físicos que foram relacionados. O mesmo acontece para vivências positivas, temos as lembranças sensoriais que nos remete a algo já vivido.  Mesmo que não nos lembremos do que causou aquela emoção, o nosso corpo vai se lembrar, e vai ativar esses hormônios nos trazendo as emoções diversas que estão conectadas àquilo.  Entender sobre isto foi importantíssimo na minha jornada, porque por mais que tenhamos consciência de algo no nosso mental, o físico também precisa passar pela cura! Que venham mais parques no meio do oceano, mais raftings e mais águas escuras para eu me curar! 

Grata Universo, pela lanterna que me trouxe as lembranças.


Por Pricila Melo

Terapeuta multidimensional

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