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Sobre a visão espiritual

Atualizado: 12 de ago. de 2020


Sobre a visão espiritual - Odara Terra de Cura
Sobre a visão espiritual - Odara Terra de Cura

Em meu próprio processo de vivência e compreensão da espiritualidade e do meu ser multidimensional, uma das facetas que frequentemente me é reapresentada para que eu perceba mais aspectos dela é a capacidade da visão.


O que é a visão?


A visão é algo muito mais amplo do que a fisicalidade do que nossos olhos enxergam e mesmo maior que a visão espiritual que a conexão através da glândula pineal proporciona, se pensarmos apenas no sentido dos olhos da espiritualidade.


Isso porque o processo de visão espiritual agrega nossos outros sentidos, sejam os já conhecidos cinco sentidos, que incluem os olhos mas não se limitam a ele, seja o aguçamento do que chamamos sexto sentido, a conversa intuitiva, e do que venho compreendendo como um sétimo sentido, que atua na união de todos os outros e na leitura expansiva do campo energético, vibracional e informacional à nossa volta. Esse, para mim, é o caminho do aprendizado da visão espiritual de maneira mais ampla.


Esse caminho tem me levado a muitas descobertas internas. Uma das ferramentas que mais me trouxe descobertas neste sentido foi a atuação multidimensional, em especial na parceria com os arcturianos.


Percebi que as ativações e percepções construídas a partir do que eu recebia na geometria sagrada de seus símbolos com vida própria me faziam mergulhar no sentido da multidimensionalidade e experienciar viver o agora com a potência dos tempos passados junto. Ainda não tenho clareza se experiencio isso como relação aos tempos futuros e isso é um interessante insight a pesquisar internamente. Mas os tempos passados são me apresentados às vezes como filmes simultâneos, onde várias situações da vida do ser à minha frente me são mostradas e apresentadas junto.


O processo


Confesso que esse processo não foi fácil e teve um lado bastante desconcertante. Se por um lado a ativação pela Cura Arcturiana me trazia isso aos poucos, em um contexto principalmente, em que eu estava exercitando o atendimento a clientes – e por isso era clara a necessidade de me colocar terapeuticamente no apoio às informações, auxiliando a mim mesma para lidar com meu processo de aprendizagem sobre aquele ser – essas ativações por outras técnicas, particularmente no contexto do uso da Sananga dentro da ritualística das Sagradas Medicinas Indígenas por vezes se tornavam assustadoras.



Longe do confortável lugar de terapeuta de alguém, ao olhar para mim e para meus companheiros com os olhos da multidimensionalidade, vivenciar suas sensações e experimentações me fizeram, mais de uma vez, pedir que fosse parado o processo, que não o queria ver. Então percebi que por todo o tempo era o meu próprio desejo que limitava o meu acesso à visão espiritual expandida.


Ver com essa dimensão, sem o verniz delicado de conhecer uma etapa por vez, de estar ali para servir como terapeuta na missão de autoconhecimento e cura, e também com minhas próprias crenças e percepções a respeito do que é necessário ou bom que seja visto para realmente conhecer quem está à sua volta – e com isso focar mais na sombra do que na luz – foi algo de que por algum tempo eu acabei fugindo. Tenho minhas dúvidas se uma parte de mim ainda correrá assustada com esses eventos novamente.


Hoje a clareza fundamental é de que não há desenvolvimento de visão espiritual sem uma real disponibilidade em olhar para si e para os outros com a inteireza de quem são. Com suas sombras, mas também com sua luz, Acolhendo, integrando, amando e honrando cada milímetro do que se é, do que se percebe em quem está ao redor. Enquanto essa disponibilidade interna ainda está em construção, a visão espiritual também se constrói, aos poucos, respeitando o passo de quem a busca.

Se você deseja realmente ir fundo em conhecer a si, aos outros e a todos os infinitos potenciais como criadores que somos, é preciso abraçar sua inteireza e a do mundo, com toda sua sombra e com toda sua luz. E realmente enfrentar os desafios, a cada momento, de poder reverberar este contato, dia após dia, com alegria, amor e honradez ao processo.


Renata Santos

Terapeuta Holística e Guardiã do Odara Terra de Cura

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